Tempo bom é ser e poder ser.
Oh! Como me importo contigo e nem a tua sombra desejo ferir.
Nos encontramos na luz da poesia, personagens ardentes ganhamos o mundo.
Mas nunca, nem por milésimo do segundo, desejo ouvir soluços de dor...
Amo para entender como manipular espinhos.
Todos temos, enquanto não formos perfeitos, os nossos dias ruins.
Sopro teu ferimento, sopro tua brasa de dentro,
sou alívio, sou unguento, bálsamo e tutano.
Pra você sou toda carinho, vive de amar, passarinho, derretido bebe da água
que benze, alimenta a longa jornada e o repouso para continuar.
Quando abençoo minha água, derramo a dádiva na caixa d'água do prédio
todo, acho que partirei para a represa. Banhe-se nos respingos da foz.
Esqueci outra peninha que encontrei enfiada na terra, eu pegaria na volta
mas mudei o rumo e sem querer a plantei.
Finque uma pequena raiz, toda ave precisa de pouso.
A vida é o Éden que redescobri, aquele que não pude curtir.
Um jeito de se sentir satisfeito é olhar profundo pra dentro
e enxergar o outro no espelho.
Amo para tentar melhorar um pouquinho.
Nossas diferenças se ajustam, se botarmos na balança
veremos muito mais semelhança.
Paciência, paciência, paciência, não fique apenas na lembrança,
ponha tua mão no meu coração.
Coração com mão é aquele que atua, mão direita,
silencie a minha esquerda.
Sentiu o selinho que dei na tua lucidez?
Ego, você existe, não nego, mas vou te por no prego.
Pedes o toque, te mando uma chuva de plumas.
Vamos juntos assistir o espetáculo do arco-íris
no ápice do plenilúnio, sentados no firmamento,
sentiremos o vento úmido do encantamento.
Terei conforto em teus braços e diremos às nossas sombras:
meu amor te abraça e finges que não vês...
Depois das badaladas, o tempo mudou.
Dormirei tranquila e trêmula.
Foto de um arco-íris lunar
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