Foi pela vitrine que a vi, na penumbra da loja,
o traço da silhueta escura, semi-curva, única.
O traje da presença a veste
com o tecido da elegância. Força íntima,
imperceptível a primeira vista, mas eu vi,
energia generosa, imã que atrai...
Muda, envolta na névoa do saber, matriz,
luz além da aparência, sem pose, nem gênero,
autêntica, rara, plena em seu sossego...
com o tecido da elegância. Força íntima,
imperceptível a primeira vista, mas eu vi,
energia generosa, imã que atrai...
Muda, envolta na névoa do saber, matriz,
luz além da aparência, sem pose, nem gênero,
autêntica, rara, plena em seu sossego...
Mínima em excesso, máxima na unidade,
de gestual frugal, original, eu a abraço
e me acolho, amor em laço transcendental,
e ouço o mantra do templo, na voz do silêncio
o canto da minha avó oriental.
Dione Scarpelli
Trouxe à tona o verso do Vietnã:
"Eu cheguei, tenho aqui no agora o meu lar.
Eu sou firme. Eu sou livre. Eu habito no absoluto."
Thich Nhat Hanh
e me acolho, amor em laço transcendental,
e ouço o mantra do templo, na voz do silêncio
o canto da minha avó oriental.
Dione Scarpelli
Trouxe à tona o verso do Vietnã:
"Eu cheguei, tenho aqui no agora o meu lar.
Eu sou firme. Eu sou livre. Eu habito no absoluto."
Thich Nhat Hanh
Imagem: Bambus de Silvio Schuh
Nenhum comentário:
Postar um comentário