domingo, 1 de abril de 2012

~~índigo~~

Ela vibra índigo, ela da choque, é potência máxima.
Diamante raro sem lapidação, perdida 
na confusão da história que lhe cercou 
e descansa na fartura do meu amor.
De sobra esbanja beleza e graça
Fala o que pensa e faz o que não pensa
Furacão, passa derrubando tudo,
transborda energia bruta, intensa.
Selvagem, destemida, despudorada, livre.
Presa à dor do íntimo que jamais demonstra.
Dorme do meu lado quando consegue.
Nasceu um bebe lindo nunca vi tamanha graça
quando abriu os olhos estrelas brilharam,
sua boquinha de coração rosado,
seu rostinho perfeito suas mãozinhas fortes.
Aos dez meses já andava.
Com um ano já pulava o berço.
Com dois falava tudo. 
Cantava todas as cantigas, todas.
Até Ave Maria em latim.
Aconteceu um dia na casa da avó,
ela puxou a toalha da mesa de centro,
tão rápido e tão ágil que tudo permaneceu.
E  correu com a toalha na mão.
Pequena, três anos.
Decorava as historinhas para
depois "ler" sozinha, sentada no berço.
De pijama. Linda.
Ali despertou pra leitura, decorava
versos e poemas infantis inteiros.
Depois a irmãzinha ficou doente,
as atenções se dividiram e houve ausências...
Mas a vida é generosa e juntas vamos traçando
novos passos, esperando e vivendo dias melhores
pra sempre.



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